quinta-feira, 7 de março de 2013

Carta aberta a um pastor batista

Minha Opinião
Pastor [], orei e pedi sabedoria a Deus antes de começar a escrever este texto, acho que Ele não me deu, assim como o senhor não a teve quando, no meu ver, de forma equivocada, falando do púlpito e para toda a igreja se referiu às pessoas que foram contrárias ou não compareceram na última quarta-feira na apresentação da tal banda gaúcha. Não sei quantos mais além de mim t...omaram de ignorantes hoje pela manhã, só que alguns não se posicionam ou preferem se omitir diante de tais fatos. Ora, neste mesmo facebook eu fiz algumas postagens emitindo a minha opinião, e até onde sei só eu o fiz, portanto quando o senhor tratou do púlpito sobre isso era pra mim que o senhor falava. Não tenho toda esta importância, poderia ter me dito à parte, e se não era pra mim a “carapuça” serviu direitinho. Mas isto seria certo? Várias outras vezes já ouvimos pregações para uma centena de pessoas que eram direcionadas a um determinado membro ou fato ocorrido na semana, mas que não vem ao caso citar agora. Estou postando estas linhas no face porque não queria ser injusto, aqui estamos de igual pra igual, assim como o senhor falou do assunto usando a ferramenta do microfone da igreja para vários irmãos ouvirem, vou tratar do mesmo caso aqui onde, em muito menor quantidade é claro, alguns irmãos têm acesso. O senhor poderia ter comentado abaixo dos meus comentários, já que as minhas postagens não sei por qual motivo lhe ofenderam. Só acho que um dos maiores direitos que temos é o de nos indignarmos diante daquilo que nos causa estranheza ou vai contra os nossos princípios. Quando o senhor disse pela manhã que a verdade dói, que é uma questão de liberdade, de opinião de cada um, eu repito agora, exatamente, todos tiveram e têm o direito de ir ou não, gostar ou não, se aquilo lhe agride ou não. Disse também que tais músicas lembram o mundo, mas que a igreja está inserida no mundo. Claro, mas nem por isso temos que nos deixar influenciar pelo mundo. É um direito meu gostar ou não, levar minha família ou não e não quero ser taxado de ignorante por isso, não aceito e pelo tanto e pelo tempo que o senhor me conhece deveria saber que eu não ouviria isso e só, pronto, esqueci...
Eu também tenho minhas opiniões e meus pareceres sobre o meu pastor e continuo frequentando os cultos com respeito e reverência. Mas tenho certeza que montaríamos uma igreja maior que a[] com os membros que nos deixaram, é muita gente, muita gente, inclusive esperando respostas ou uma visita, ou um pedido de desculpas, ou gente querendo pedir perdão por erros cometidos. Não estaria na hora de revermos atitudes, reconsiderar opiniões, ter humildade de admitir falhas. Talvez isso seja uma grande besteira e eu me arrependa ou o senhor lá na frente anos depois ache que eu estava certo, mas já pensou em reconsiderar o seu ministério frente à [] ?? Estaria a igreja estacionada ou regredindo? Só eu penso desta maneira ou tem mais irmãos com esta opinião velada? Enfim Pastor [], isto não é uma declaração de guerra ou de inimizade, pelo menos não de minha parte, e é minha opinião particular, mas eu sou diferente assim mesmo, talvez isto nos sirva pra alguma coisa, não consigo de forma alguma guardar para mim minhas opiniões e morrer engasgado com elas. Não acredito que nos seus vários anos de ministério o senhor tenha encontrado outra pessoa que lhe tivesse exposto a maneira de pensar desta forma, mas assim sou eu, posso até “brigar” ao seu lado por muitos anos ainda, mas pra hoje o que eu tinha era isso. Há momentos pastor, que as suas atitudes falam tão alto e pesam de tal maneira que nem consigo ouvir o que o senhor está falando.
Respeitosam
[]

Nota do Editor: Escondi em colchetes o nome do pastor, o autor da carta e o nome da igreja batista. É uma carta dentro dos princípios teológicos e distintivos dos batistas. Alguns pastores não tomam semancol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário