sábado, 7 de setembro de 2013

Pastor C A Nickell: síntese do livro de 2 Coríntios

II Coríntios

Escritor: Paulo, o apóstolo 1:1

A "igreja em Corinto" - 1:1, 6-11, a todos os santos em Ácaia, que é Grécia.

Cerca de 59 d.C. Escrito de Macedonia. Paulo havia despachado Tito para Corinto, com a finalidade de corrigir erros existentes lá. Atos 19.

Propósito: agradecer a Igreja em receber e obedecer a 1ª carta. Dar mais instruções tais como restauração do membro disciplinado, ofertas, etc... e responder perguntas e críticas sobre seu apostolado.

Versículo: 4:5 com 5:20, 21.

Palavra: ministério (v. formas) 18 vezes; glória, 20 vezes.

Coisas notáveis:
1. Depois da saída de Paulo de Éfeso, mandoo Tito a Corinto com a carta de 1 Coríntios enquanto ele seguiu a Troas em Macedônia, tendo combinado encontrar-se no caminho com Tito quando voltasse de Corinto. Porém, a volta de Tito por demais atrasado o perturbou grandemente, tal era a sua ansiedade por ouvir da recepção e os resultados da primeira carta. Atos 19:23-41; 2 Coríntios 2:12-13; 7:5,6.
2. Temos mais da história de Paulo neste livro do que em qualquer outro.
3. No Novo Testamento Deus é chamado "O Todo Poderoso", 4 vezes, 3 no Apocalipse e 1 vez aqui, 6:18.
4. Esta carta é a mais pessoal de todas as cartas de Paulo: 12:1-4, 7; 10:9, 10; 11:5, 23-27.
5. Um aviso para os crentes: o que haverá após a morte. 5:1-10.
Seu ministério, nossa posição, ofício se acham em 5 a 11.
Muitos tem medo de falar sobre dinheiro, mas temos capítulos completos sobre o assunto 8 e 9. A graça de contribuir faz parte de nossa adoração e serviço ao Senhor.
O assunto importante da separação do mundo é ensinado em 6:11-18.

Pastor C A Nickell, teólogo do Seminário Batista Regular do Sul.

Pastor C A Nickell: síntese do livro de Gálatas

Pastor C. A. Nickell: Síntese da Carta de Paulo aos Gálatas

Síntese da Epístola de Paulo aos Gálatas
Autor: C. A. Nickell


Verso-chave: 5.6
Palavras chaves: Lei (32 vezes); Fé (21 vezes); Liberdade.

Coisas notáveis:
1.História de Paulo detido pela doença, durante a sua segunda viagem missionária (Atos 16:6), pregou o Evangelho: Cristo crucificado (3:1) e que foi recebido como “anjo de Deus” (4:14). Estabeleceu uma Igreja ali (1:6) que lhe devotou ardente amor.
2.Gálatas é a proclamação da emancipação para todos os que estão na escravidão da Lei.
3.O verdadeiro problema na Galácia era o legalismo. Falsos mestres misturavam “Lei” e “Graça”. Paulo chamou isto de “outro evangelho” (1:7) e o condena sem rodeios.
4.O caráter dos Gálatas parece ser emocional, impulsivo e imutável. Atos 14:13-19.
5.Nesta epístola há um tom de estranho rigor. Paulo inicia sem uma palavra de louvor ou ação de graças.
6.Esta epístola tem efeito mais do que qualquer outro livro do Novo Testamento pela emancipação dos cristãos do judaísmo, romanismo e ritualismo.
7.Era a epístola preferida de Lutero e se tornou parte saliente na gloriosa Reforma sob os reformadores.
8.A doutrina da justificação pel fé, encontra-se aqui. Mas, enfaticamente do que nos outros livros. 1:16; 2:20; 4:6, 19.
9.Outro erro pode ser evitado quando lembramos que “cair da graça” é cair na Lei.
10.Gálatas é a resposta de Deus para os números cultos falsos os quais propõe uma mistura dos ensinos do Velho Testamento e do Novo.

C A Nickell, teólogo do Seminário Batista Regular do Sul.

Pastor C A Nickell: síntese do livro de Hebreus

Síntese da Carta aos Hebreus
Rev. C A Nickell
Escritor: Desconhecido. Provavelmente Paulo.
Endereçada a quem: Um grupo de crentes judaicos (Como Tiago e I e II Pedro). O grupo era conhecido pelo escritor (Hebreus 5.11-12; 6:9-10 e 12:4).
Data: Cerca de 65 A.D. (Escrita de Roma 13:24)
Propósito: Apresentar Cristo como a preemente, completa e final revelação de Deus. Reprimir a apostasia dos judeus cristãos que tinham a intenção de voltar ao judaísmo (Pearlaman).
Versículo chave: 4.14
Palavras chave: “fé” 31 vezes – 24 no capítulo 11; “celestial” 16 vezes; “perfeição” 13 vezes; “superior” 13 vezes; “melhor” 12 vezes;
Coisas notáveis:
  1. Hebreus é o único livro que trata por completo o ministério sacerdotal de Cristo (Luck);
  2. Nenhum outro livro do NT contém tantas advertências. As palavras “para que não” ou equivalentes são usadas 7 vezes para apresentar o perigo (2:1; 3:12-13; 4:11; 12:3, 13, 15-16). A apostasia é mostrada como o pecado mais negro que alguém pode cometer (Orr);
  3. Hebreus é o livro maior da Bíblia para encorajar os crentes na fé, e para desafiá-los a “prosseguir” até a maturidade da perfeição (Orr);
  4. A superioridade de Cristo e o novo concerto baseado no Seu sangue é a base para encorajamento e advertência ao leitor. Aqueles que já estão instruídos e iluminados pelo Evangelho, mas ainda não aceitaram Cristo como Salvador são advertidos a não voltarem a trás, deixando de aceitar “tão grande salvação” (Luck);
  5. Oprimidos pelas tribulações presentes e pelo pensamento de adversidades futuras, cederam ao desânimo. Eles ficavam atrás no progresso espiritual (5:11-14); muitos estavam negligenciando o culto (10:24-25); muitos, cansados de andar pela fé, estavam olhando para o magnífico templo de Jerusalém, com seus sacrifícios e ritos imponentes. Havia a tentação de abandonar o cristianismo e voltar ao judaísmo. Para impedir esta apostasia, foi escrita esta epístola;
  6. Note-se a habilidade do escritor em tratar com esses cristãos desanimados e sem esperança. A) Primeiro, ele ocupa suas mentes com a glória da Pessoa e com a grandeza da Obra do Senhor Jesus Cristo; B) Refere-se, em seguida, ao fato de que ao invés de termos perdido tudo, ganhamos tudo (notar: “temos” em 4:14; 6:19; 8:1; 10:34; 13:10-14) e que seu cristianismo era superior ao judaismo. C) Mostra, depois, que não havia, até ali, sofrido como os outros. Coleridge mostra, de maneira belíssima, que, enquanto a epístola aos Romanos prova a necessidade da religião cristã, o objetivo de Hebreus é provar a sua superioridade. E isto, o autor demonstra, não em detrimento do Velho, mas revelando que o Novo é o cumprimento do Velho. Não se nega que tinham boas coisas no velho sistema, porém, era preciso concordar que, agora tinham tudo “melhor”. Esta epístola tem sido chamada de “O quinto Evangelho”. Os outros quatro falam da Sua obra na terra, e este fala da terra, mas também de Sua obra no céu.
Clarence Anthrum Nickell, teólogo do Seminário Batista Regular do Sul

Pastor C A Nickell: síntese do livro de Filipenses

Escritor: Paulo,o apóstolo, 1.1. Timóteo é ligado com ele em 1.1.
Endereçada a quem: Todos os santos em Filipos, incluindo os diáconos e pastores 1.1.
Data: 63 ou 64 AD de Roma enquanto Paulo era prisioneiro (4.22; 1.13; Atos 28:16).
Propósito: 1) Agradecer os filipenses por seu interesse, orações e oferta que mandaram a ele. 2) Encorajar a Igreja , advertir contra os judaizantes (cap.3) e resolver a dissenção entre duas senhoras na igrej (cap. 4). Luck. N.B.: Observar como Paulo tenta a unificação: a) Ele recusa reconhecer duas partes assim, usa constantemente a palavra “todos”. b) Ele não repreende as mulheres, nem a elas faz referencias senão quase ao terminar a carta. Quão sábio foi este procedimento! c) Ao invés, e sobretudo sua humildade, mansidão e longanimidade. d) Exortações a uma urgente unidade 1.27; 2.1-3; 3.15-16; 4.2.
Versículo chave: 4.4
Palavras chave: Todos, 25 vezes; Alegria, 18 vezes
Coisas notáveis:
  1. Esta epístola deve ser apreciada, em particular, pelos gentios, porque foi escrita a primeira igreja organizada na Europa (Lee).
  2. A fundação dramática desta igreja se encontra em Atos 16. Os primeiros convertidos eram: Lídia – uma rica, uma moça escrava e um oficial do exército romano. O Evangelho atende todas as classes e raças de gente (Luck).
  3. Não sendo uma das mais profundas, é, contudo um dos escritos mais doces e suaves de Paulo. Através dessa carta vislumbramos o grande coração do apóstolo Lee).
  4. Não é nesta epístola, feito uma citação sequer do VT (Lee).
  5. É bom notar as circunstâncias do apóstolo quando ele escreveu esta carta. Estava preso em Roma, contudo ele venceu as circuntâncias na alegria do Senhor (CAN)
  6. Nesta epístola fala menos de censura e mais de louvor do que as outras (Lee).
  7. Resumiremos o tema da seguinte maneira: a alegria da vida e do serviço cristão manifestada em todas as circunstâncias (Pearlman).
  8. Filipenses 4.6-9 é o remédio para mentes poluídas com os pensamentos do mundo. Serve também para guardar as mentes puras (CAN).
  9. Uma parte de “Todas as coisas” de Romanos 8.28, para Paulo era a prisão – 1.12-13 (Orr).
  10. O padrão da nossa vida é, sem dúvida, o padrão da vida de Nosso Senhor, dado em 2.5-11. Primeiramente a humilhação; depois, a exaltação (Orr).
Jóias do livro:
  1. 1.6 – Não há tarefa incompleta com Deus
  2. 1.21 – Esta seja sua exaltação
  3. 1.29 – É privilégio sofrer por Ele
  4. 2.5 – Este é o mandamento
  5. 2.14 – Será?
  6. 3.8 – Somente uma coisa vale
  7. 3.20 – Cidadania dupla
  8. 4.4 – Note a palavra “sempre”
  9. 4.6,8 – Bom conselho para boa saúde
  10. 4.13 – Posso!
  11. 4.19 – Cheque em branco, assegurado por Deus
C A Nickell, teólogo do Seminário Batista Regular do Sul

Pastor C A Nickell: síntese do livro de Gênesis

Gênesis – Síntese -
Pastor C. A Nickell
Data: 2.315 anos abrangidos
Versículo chave: Gênesis 1.1
Palavra-chave: “o princípio”
Escritor: Moisés
Ensinamentos:
Princípio do mundo, princípio do homem e princípio da nação hebraica
Verdades básicas:
A criação – 1-2
Degeneração – 2-3.14
Regeneração – 3.15-50
Alianças:
No Éden, com Adão, com Noé, com Abraão
Nota:
O livro começa com Deus dando a vida ao homem e termina com o homem no caixão. Começa com o homem livre e termina com o homem em escravidão.
Clarence Antrhum Nickell
Teólogo do Seminário Batista Regular do Sul

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: corpo docente

C. A. e Thelma Nickell


Neal e Alice Smith


George e Maxine Wells



Seminário Batista Regular do Sul - 1978: artigos de fé (5)

12. DE SATANÁS

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que existe um ser pessoal, chamado Satanás, "o deus deste século", "o príncipe do poder do ar", chio de toda sutileza e malícia, o qual procura, incenssantemente, frustrar os propósitos de Deus e seduzir (fazer cair em tentação e no pecado) os filhos dos homens. Ef. 2:2; Apoc. 12:9; II Cor. 4:4; e 11:13-15.

13. O ARREBATAMENTO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, na "esperança bendita" a volta pessoal, premilenial, pretribulacional e iminente do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo quando a Igreja será reunida com Ele. I Tess. 4:14-17; I Cor. 15:51, 52.


14. A CRIAÇÃO

Cremos que Deus criou todas as coisas de acordo com Gênesis capítulo I.


15. SEPARAÇÃO

A. PESSOAL: Cremos que o salvo deve andar separadamente do mundanismo, sendo que é filho de Deus e o seu corpo é o templo do Espírito Santo. Rom. 12:1, 2; I Cor. 6:19, 20;

B. ECLESIÁSTICA: Cremos que tanto o modernismo, o neo-evangelicalismo, o ecumenismo, como o movimento carismático, violam princípios e doutrinas bíblicos, e que os salvos não devem participar com tais, nem dar-lhes apoio. II Cor. 6:14-18; II João 10.

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: artigos de fé (4)

8. DO BATISMO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o batismo é a imersão do crente, em água, demonstrando, assim, através de um emblema solene e belo, a fé do batizado, no Salvador crucificado, sepultado e ressureto, significando, também, destarte, que o batizado morreu para o pecdo e o mundo e ressuscitou para a vida nova em Cristo, que é o prérequisito, para ser membro da Igreja local. Atos 8:36-39; Rom. 6:3-5


9. DA CEIA DO SENHOR


Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que a Ceia do Senhor é símbolo do corpo de Cristo;
e que é a comemoração da morte do Senhor Jesus Cristo, até que Ele venha; e que o crente, para recebê-la, deve antes examinar-se a si mesmo e, estando em condição, possa participar dignamente dela. I Cor. 10:16, 17; 11:23-28


10. DO GOVERNO CIVIL

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras que o governo civil é ordenado por Deus para os interesses e a boa ordem da sociedade humana; que devemos orar pelos magistrados, honrá-los e obedecê-los, salva naquilo que for contra os ensinos das Santas Escrituras. Cremos na separação completa e absoluta entre o governo e a igreja local. Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3


11. DO ESTADO ETERNO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que todos quantos forem justificados, pela fé no nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, viverão na Eternidade, na presença de Deus, no pleno gozo das bemaventuranças celestiais; e que aquêles que, pela sua impenitência e incredulidade, rejeitam a oferta da graça e da misericórdia de Deus em Cristo, viverão na Eternidade, uma vida de punição e sofrimento eterno. Sal. 16:11; Mat. 25:16; João 14:12






domingo, 25 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: artigos de fé (2)

5. DO HOMEM

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o homem foi criado por Deus em inocência, porém, voluntariamente transgrediu o preceitos divinos, e, decaindo da graça de Deus, perdeu o estado da santidade que o Criador lhe dera. Em consequência da queda, todos os homens (porque todos descendem dêsse primeiro casal -- Adão e Eva) são pecadores, não por constrangimento mas por motivo de sua descendência dos cabeças da raça humana, (e do pecado original) e devido, também, à sua livre escolha. Por isso, "todos pecaram e estão destuídos da glória de Deus", e se acham sob a condenação e a ruína eterna, sem nenhuma desculpa ou defesa. Gên. 1:27; Rom. 5:12-19; Isa. 53:6; Rom. 3:23.


6. DA SALVAÇÃO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça, através da obra medianeira do Filho de Deus; sem o auxílio de quaisquer méritos ou obras humanas, que nós, os pecadores, não temos; e que, para recebê-la, a única condição exigida do pecador é que êle se arrependa dos seus pecados e aceite Jesus Cristo, pela fé nÊle e no Seu sacrifício, na cruz do Calvário. Esta aceitação de Cristo, assim, importa em que o pecador nasça de novo, seja regenerado pelo poder do Espírito Santo e se torne, então, o recipiente da nova natureza - a natureza divina. Nesta bênção que o Evangelho de Cristo assegura ao pecador salvo, se inclui a justificação, acompanhada do perdão dos pecados, da imputação da justiça divina ao crente, exclusivamente pela fé no sangue remidor. Exercendo fé pessoal no Senhor Jesus Cristo, o crente é completamente justificado e entra na possessão de uma salvação certo, segura e eterna. Ef. 2:8,9; II Ped. 1:4; João 10:28, 29; 3:3-6; Atos 13:39.


7. DA IGREJA:

A. IGREJA INVISIVEL: Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que a Igreja invisível ou universal é o corpo e a noiva de Cristo, que Ele é a cabeça e todos os crentes os membro; e que contra ela as portas do inferno não prevalecerão. I Cor. 12:12, 13; Ef. 1:22, 23; 5:25-27, 30, 32; Mat. 16:15-19; Ef. 4:15, 16.

B. IGREJA VISÍVEL: Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que a Igreja visível, de Cristo, é a comunidade de crentes batizados e associados, por um pacto, na fé e comunhão mútua, segundo o Evangelho, com o propósito de observar as duas ordenanças e tudo quanto Cristou mandou; e para ser governada pela lei de Cristo e exercer os dons, direitos e privilégios que lhe são peculiares, à luz da Palavra de Deus. Os oficiais da Igreja, direitos e deveres estão claramente definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito. Mat. 28:19, 20; Atos 2:41, 42; Tito 1.

sábado, 24 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: artigos de fé (1)

Artigos de fé


I. DAS SAGRADAS ESCRITURAS
Cremos que as Escrituras do Velho e do Novo Testamento, como originalmente escritas, foram verbalmente inspirados e produzidos pelo Espírito Santo e por isso, expressam toda a revelação divina sem nenhum êrro. Cremos, portanto, que a Bíblia é a suprema revelação da vontade de Deus para os homens, e a aceitamos como a única regra de fé e prática para a vida. II Tim. 3:16,17; II Ped. 1:19-21.

II. DO DEUS VERDADEIRO
Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, em um único Deus, o Criador dos céus e da terra, que se manifesta em três pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo; iguais em poder e glória, executando ofícios distintos, porém harmônicos, na grande obra da redenção humana. Êx. 20:2,3; I Cor. 8:6.

III. DO ESPIRITO SANTO
Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o Espírito Santo é uma pessoa divina, possuindo todos os atributos de personalidade e deidade. É igual ao Pai, e ao Filho, e da mesma natureza. Sua principal missão no mundo incrédulo é de convencer do pecado, da justiça e do juízo. Sua obra entre os salvos, em favor deles, é: selar, habitar, enchê-los com a Sua plenitude, guiá-los e ensiná-los a andar nos caminhos da justiça e da santidade. João 14:16, 17, 26; Ef. 1:13, 14.

4. DO SENHOR JESUS CRISTO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o Senhor Jesus Cristo foi concebido por obra e graça do Espírito Santo, nasceu da (bendita) virgem Maria, de modo sobrenatural; é Deus Verdadeiro do Verdadeiro Deus, sendo "Deus manifestado na carne"; viveu aqui, na terra entre os homens, a vida perfeita, imaculada, isenta e livre do pecado; sua morte, na Cruz do Calvário, foi um completo e perfeito sacríficio vicário, propiciatório e substitutivo por causa dos nossos pecados e para salvar-nos da perdição eterna; sua morte não foi apenas, a morte de um mártir, mas, de uma vítima oferecida, voluntariamente, por Deus, o Pai, em lugar do pecador, como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Ele foi sepultado, após haver morrido na cruz do Calvário, e, ao terceiro dia, ressurgiu dentre os mortos. Subiu ao céu, voltará a êste mundo para estabelecer o Seu Reino e assentar-se ao Trono de Davi. Sua segunda vinda será iminente, pessoal e premilenar, conforme lemos em Isa. 7:14; João 1:1; I Ped. 3:18; Mat. 28:6; Atos 15:16; Mat. 1:18-25; I Ped. 2:22; João 14:18; 1 Tess. 4:16.




Que se perceba a posição fundamentalista do SBRS. Principia com a autoridade das Escrituras acima de qualquer outra possível procura do ser humano. Essa posição era indispensável para assinalar uma distinção em época de pentecostalismo acirrado no Brasil. No entanto, a crença na inspiração verbal-plenária está restrita aos originais, que certamente, já não existem. O Seminário dispensava-se então, da crença comum no país de origem da Sociedade Evangelizadora Baptist Mid-missions de que traduções podem ou não ser inspiradas.

O SBRS assume posição trinitariana. Falta na presente declaração maior elaboração sobre "Deus Pai". A descrição é rápida demais e se preocupa na distinção entre as pessoas e não quanto as atribuições do Pai. Devido a posição conservadora na teologia, o Seminário é mais claro ao falar do "Deus Espírito Santo". Mas a abundância de referências está na descrição do "Deus Filho". Uma fragilidade teológica da escola de formação de pastores.

Um dos fracos pontos teóricos do SBRS seria, na época, sua posição com relação ao criacionismo, mencionado em rápida passagem, no ponto doutrinário do "Deus Pai". Nunca aprofundou essa posição, embora seus professores, em quase maioria, aceitassem a tese do criacionismo e da teoria do intervalo de Gênesis 1, que abria uma pequena brecha para as teorias do evolucionismo científico.

A mais recente declaração de fé do SBRS, publicada em seu blog, difere em pequenos detalhes desta original, razão porque entendi publicá-la.

[postagem em construção]

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: calendário 1979

CALENDÁRIO

PRIMEIRO SEMESTRE

fevereiro
28................................... Matrícula

março
1...................................... Início das aulas
14.................................... Dia de Oração

abril
13..................................... Dia de Oração

maio
1........................................ Feriado
9........................................ Dia de Oração

junho
1......................................... Dia de Oração
18-22................................. Provas Finais
23...................................... Pic-nic


SEGUNDO SEMESTRE

julho
31.......................................... Matrícula

agosto
1............................................ Início das Aulas
6............................................ Dia de Oração

setembro
7............................................. Feriado
12........................................... Dia de Oração

outubro
10-12...................................... Conferências

novembro
2.............................................. Trabalhos Práticos
15............................................. Feriado
19-23....................................... Provas Finais
24............................................ Banquete

Seminário Batista Regular do Sul - 1987: regulamentos gerais

É esperado de cada aluno que mantenha um padrão bíblico na sua aparência e conduta. Colossenses 3:17.

A vida social bem ajustada dos alunos, será objetivo de alta prioridade do Seminário. Programas sociais, namoros e atrás atividades serão bem supervisionados.

Cada aluno será responsável por:
- manter uma vida devocional particular, diariamente.
- demonstrar um testemunho fiél às Escrituras no Seminário e fora dele.
- cumprir seu trabalho prático (mínimo de duas horas por semana nas igrejas).
- dar alegremente uma hora por dia para o funcionamento do Seminário.
- assistir todas as aulas.
- manter uma média de 6 em todas as matérias.
- pagar a sua mensalidade no primeiro dia de cada mês.
- cuidar da sua própria roupa.

Obviamente não será permitido o uso de cigarros, bebidas alcoólicas, entorpecentes ou a frequentar lugares impróprios: cinema, festas dançantes, etc.

Estes regulamentos estão explicadados em mais detalhe no Manual do Estudante.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: namoro cristão

NAMORO CRISTÃO


Rm 12:1,2; Cl 3:17; Sl 1


Namoro cristão representa uma transição na vida de jovens ou adultos salvos, na qual eles estão sendo orientados e preparados por Deus para o casamento. Esta preparação enfatiza a parte imaterial da pessoa e não a física, e assim produz uma atitude de responsabilidade, disciplina e respeito para com o plano, propósito e propriedade de Deus.

Em prática, namoro cristão é realizado por duas pessoas salvas, solteiras, um macho e uma fêmea, os quais já chegaram a uma maturidade física e espiritual, para conhecer e respeitar o plano e propósito de Deus em relação com a vida sexual; e que mantém um rítmo de comunicação com o fim de um compartilhamento espiritual, social e pessoal, mas não física; e que ao decorrer desta comunhão espiritual, sejam orientados melhor a respeito da vontade de Deus para o casamento.

QUALIFICAÇÕES PARA NAMORO NO SBRS

1. Apoio da diretoria
2. Manifestação de maturidade e responsabilidade.
3. Comunhão com Deus.
4. Convicção que esta é a vontade de Deus.
5. Interesse na vida espiritual do outro.
6. Reconhecer e respeitar o princípio de 1 Cor. 6:19-20.
7. Reconhecer e respeitar o princípio de 1 Cor. 7:1

EVIDÊNCIA DE QUE É A VONTADE DE DEUS

1. Crescimento espiritual.
2. Uma vida exemplar
3. Felicidade.

INFORMAÇÕES SOBRE O NAMORO:


I. Pretensão: Se você está enquadrado nos requisitos de competência que o Seminário considera adequado para o namoro entre seminaristas, e se você tem essa pretensão, deve fazer o seguinte:
1. Comunicar a diretoria as suas aspirações e seus objetivos nesse relacionamento.
2. Assinar com o próprio punho um "ato de concordância", se você está de comum acordo.
3. Comunicar suas aspirações e objetivos aos pais da moça.

II. Requisitos de aptidão para namorar:
1. Escolástica: o aluno (a) deve manter um nível acadêmico satisfatório.

2. Conduta:
A. Não será permitido contato físico.
B. Não pode sentar juntos nas salas de aula, no devocional ou nas refeições.

3. Local e hora
A. Os encontros para o namoro deverão ser na sala de recepção das moças ou no pátio do SBRS.
B. O horário será diariamente após o jantar até 19 horas.

N.B.: O aluno deve estar reconhecido no nível do 3º semestre acadêmico aqui no SBRS.


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Estas normas, não se imagina, fossem visivelmente transgredidas. São explicáveis num ambiente de internato, com estudantes que deixaram suas famílias para estar ali. Se as regras eram internalizadas, não se sabe. Uma seminarista ao viajar de férias, engravidou. Pela regra, não retornou mais, mesmo depois de ter se casado com o pai de seu filho.
Evidentemente, o conceito de namoro é à luz da cultura ocidental, visto que é, completamente impossível traçar um paralelo com o padrão de família estabelecido nas páginas da Bíblia. Fruto da civilização antiga e oriental, a cultura bíblica não contempla a prática do namoro e do noivado, como fazemos no Ocidente. Além disso, a Bíblia aprova a poligamia masculina, patriarcalismo e a procriação como norma da relação sexual.
Os alunos nem ousariam discutir estes pontos de vistas em aula ou com seus professores. Além disso, a formação de um seminarista desconhecia outros campos do conhecimento científico, como sociologia, antropologia, filosofia e cultura.

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: curso pastoral

CURSO PASTORAL

1º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático.....................1
Orientação..............................1
Evangelismo Pessoal..............2
Doutrina I...............................3
Síntese....................................3
Teoria Música.........................2
Intro. da Educação Cristã.......2
Português I..............................3

2º Semestre

Trabalho Prático......................1
Moral e Cívica.........................1
A Vida de Cristo......................2
Doutrina I.................................3
Síntese......................................3
Regência Musical.....................2
Escola Dominical.....................2
Português I...............................3


2º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático.......................1
Doutrina II................................3
Homilética I..............................3
Geografia e Arqueologia..........2
Análise I...................................3
Introdução Bíblica....................2
Português II..............................2
§ Curso opcional......................2

2º Semestre

Trabalho Prático......................1
Doutrina II...............................3
Homilética II...........................3
Introdução Bíblica...................2
Análise I..................................3
Governo dos Batistas...............2
Português II.............................2
§ Curso opcional.....................2


3º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático......................1
Análise II.................................3
História Eclesiástica................3
História dos Batistas................2
Teologia Sistemática................3
Teologia Pastoral I...................2
Português III.............................2

2º Semestre

Trabalho Prático.......................1
Análise II..................................3
História Eclesiástica.................3
Hermêutica...............................2
Teologia Sistemática................3
Teologia Pastoral II..................2
Português III.............................2
§ Curso opcional.......................2

4º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático......................1
Análise III................................3
Religiões Comparadas.............3
Homilética III..........................3
Teologia Pastoral III................2
Missões....................................2
§ Curso opcional......................2

2º Semestre

Trabalho Prático......................1
Análise III................................3
Religiões Comparadas.............3
Homilética IV..........................3
Teologia Pastoral IV................2
Missões....................................2
§ Curso opcional......................2


Opcionais: Grego I, Música-Coral ou Instrumenal, Ingles, Comissão ou Redação Evangélica

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Trabalho Prático, Análise de Atos, Geografia Bíblica e Síntese eram ministradas pelo Pastor Nickell. Síntese exigia dos alunos leitura dinâmica dos 66 livros da Bíblia num espaço de tempo curtíssimo. Numa aula, o professor ditava um resumão de cada livro das Escrituras, com mensagem principal, palavra-chave e principais ensinamentos.

Evangelismo Pessoal, Governo dos Batistas e História dos Batistas eram ensinada pelo Missionário Neal Marion Smith (Pastor Nilo). O professor era dos mais árduos defensores dos princípios batistas. Destacava a importância de ser "Batista Regular".

Doutrina, Teologia Sistemática, Interpretação Bíblica e Análise de 1 Coríntios pertenceram a George Wells. Interpretação Bíblica era o carro-chefe de todos os cursos do Seminário, porque determinava a linha teológica adotada pelos batistas fundamentalistas.

Teoria Musical, Introdução à Educação Cristã e Regência foram, com competência, ministrados por Dona Thelma Jane Nickell, esposa do Sr. Nickell, posteriormente pelo Pastor John Thomas Bournet.

Teologia Pastoral, Aconselhamento Bíblico, Religiões Comparadas e Homilética cabiam ao Missionário Wesley Monteiro de Oliveira, brasileiro radicado nos EEUU que tentara a obra missionária no sul do Brasil. Exímio cantor, professor de canto.

Missões foi ensinada por Dona Alice Smith e Dona Maria Zuila da Silva.

Aulas de Boas Maneiras e Etiqueta foram, caprichosamente, ministradas por Dona Maxine Wells. Aulas de piano ficaram com Dona Alice e Dona Thelma.


História Eclesiástica foi ensinada pelo historiador, graduado, a mente mais inteligente do Seminário, o Prof. Francisco Almeida de Araújo, que também pastoreou a Igreja Batista da Fé, de Bairro Alto.


A turma pioneira era constituida pelos seminaristas, Eugen Ziebel e Plínio Kremer, oriundos da Igreja Batista Maranata (Novo Hamburgo - RS), Jair Ribeiro de Souza, um estudante paranaense, posteriormente, chegou Juraci José Maria (Igreja Batista Regular de Taboão da Serra). As meninas tinham dormitório anexo a casa dos Nickells e os rapazes dormiam no "Shed", como carinhosamente, chamava Pastor Nickell, em beliches. Plinio e Eugenio chegaram com Pastor George, que pastoreara a comunidade de Novo Hamburgo, e ajudavam no levantamento dos primeiros blocos do Seminário.
 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: educação cristã

CURSO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

1º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático....................................1
Orientação.............................................1
Evangelismo Pessoal............................2
Doutrina I...............................................3
Síntese..................................................3
Teoria Música........................................2
Intro. da Educação Cristã......................2
Português I............................................3


2º Semestre

Trabalho Prático....................................1
Moral e Cívica........................................1
Vida de Cristo........................................2
Doutrina I...............................................3
Síntese...................................................3
Regência Musical...................................2
Escola Dominical....................................2
Portugues I.............................................3

2º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático.....................................1
Doutrina II...............................................3
Arte de Falar...........................................3
Geografia e Arqueologia.........................2
Interpretação Bíblica...............................3
Métodos de Ensino.................................2
Português II.............................................2

2º Semestre

Trabalho Prático.....................................1
Doutrina II...............................................3
Homilética (Rapazes).............................3
Visuais (Moças)......................................3
Hist. e Gov. dos Batistas........................2
Interpretação Bíblica..............................3
Características do Aluno........................2
Português II............................................2

3º Ano
1º Semestre

Trabalho Prático.....................................1
Análise....................................................3
História Eclesiástica................................3
Missões...................................................2
Características do Aluno.........................3
§ Curso opcional  ...................................3

2º Semestre

Trabalho Prático .....................................1
Análise.....................................................3
História Eclesiástica ................................3
Adm. dos Ministérios................................2
Conselheiro Cristão..................................3
§ Curso Opcional .....................................3

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Em 1981 se formaram neste curso: Maria Donizetti Maffei (Igreja Batista Regular de Lajeado), Vera Lúcia Cardoso (Igreja Batista Regular de Campinas), Margarete Rodrigues, Marly (Igreja Batista Regular de Taubaté).




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: curso bíblico geral

CURSO BÍBLICO GERAL
1º ANO - 1º semestre

Trabalho Prático...........1
Orientação.................1
Evangelismo Pessoal........2
Doutrina I.................3
Síntese....................3
Intro. da Educação Cristã..2
Português..................3

2º semestre

Trabalho Prático...........1
Moral e Cívica.............1
A Vida de Cristo...........2
Doutrina I.................3
Síntese....................3
Escola Dominical...........2
Português..................3


2º Ano
1º semestre
Trabalho Prático...........1
Doutrina II................3
Arte de Falar..............3
Geografia e Arqueologia....2
Interpretação Bíblica......3
Teoria Musica..............2

2º semestre

Trabalho Prático...........1
Doutrina II................3
Homilética (Rapazes).......3
Visuais (Moças)............3
His. e Gov. dos Batistas...2
Interpretação Bíblica......3
Regência Musical...........2     

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: os cursos

CURSO BÍBLICO GERAL ..........................Duração - 2 anos

Treinamento bíblico para preparar obreiros, diáconos, professores da escola dominical, etc...

CURSO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ ................. Duração - 3 anos

Treinamento bíblico e prático para obreiros (as) e missionários (as).

CURSO PASTORAL ....................................... Duração - 4 anos

Treinamento bíblico para pastores, missionários e evangelistas.


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De 1979 a 1985 nenhum inscrito no curso "Bíblico Geral". Diáconos não são cargos remunerados nas igrejas, raramente se enviam pessoas para estudarem o diaconato, até porque, nas igrejas tradicionais estes atuam em atividades não intelectuais nas comunidades locais.
Como o curso de Educação Cristã preparava, disfarçadamente, esposas de pastores, teve muitas jovens inscritas. As alunas assistiam as aulas junto com os futuros pastores, exceto aquelas que eram exclusivas dos pastores.
O Curso Pastoral foi sempre o mais concorrido. Era "Pastoral" não teológico. Não havia o bacharelado em Teologia, nem curso reconhecido pelo MEC. Do ponto de vista teológico o curso se revelava fraco em conteúdo. Tratava-se de justaposição de passagens bíblicas para sustentar o ponto de vista fundamentalista.




domingo, 18 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: informações gerais

Requerimentos para Admissão

- 18 anos de idade (apresentar certidão de nascimento)
- Certidão de casamento (casados)
- Carteira de identidade
- Histórico escolar
- 2 fotos 3 x 4
- Preenchimento do formulário de matrícula fornecido por este Seminário
- Testemunho escrito de salvação e chamado para o serviço do Senhor
- Atestado de saúde e vista
- Ser crente pelo menos um ano
- Atestado de comunhão com a sua igreja
   N.B. - O Seminário Batista Regular do Sul foi estabelecido para servir as     Igrejas Batistas Regulares do Brasil. Aplicantes de outros grupos serão considerados conforme o caso.

DESPESAS

- Taxa de Matrícula..................................Cr. 100,00 por semestre
- Mensalidade..........................................Cr. 600,00 por mês
- Custo de instrução.................................Cr. 200,00 por mês
- O aluno pagará todas as despesas pessoais como lavagem de roupa, livros, transporte, consultas, etc.

REQUERIMENTO PARA FORMATURA

- Completar satisfatóriamente o seu curso com uma média de 6 em cada matéria.
- Manifestar qualidades de caráter e madureza espiritual.
- Estar em dias com a tesouraria do Seminário

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: a natureza

O Seminário Batista Regular do Sul é uma instituição de treinamento bíblico, sendo que cada matéria ensinada e cada trabalho prático está baseado nas Sagradas Escrituras. Por convicção, este Seminário é BATISTA, e adota os distintivos históricos batistas.

O período de instrução será de dia, assim aproveitando o tempo de mais eficácia da parte do professor e do aluno, nutrindo o princípio de fé e a persuasão que o preparo para o trabalho de Deus merece o melhor de nós. O programa é moldado para ter o máximo desenvolvimento do aluno na sua vida espiritual, intelectual, moral e social.

Um "campus" oferece muitas vantagens para o estudante, tais como: ambiente familiar e espiritual; um programa de atividades sociais, musicais, de trabalhos práticos e e de esportes; maior uso da  biblioteca, etc. Os dormitórios garantem ampla segurança e conforto com um custo mínimo.

Mantemos dentro da disciplina dos dormitórios tempos diários para devoções pessoais além de cultos públicos nos dias de aula, com ênfase na música, missões, etc.

Haverá muito incentivo para o trabalho prático nas igrejas no estreitamento das relações entre professores e alunos, sendo o Seminário internato. Será alvo fazer com que alunos se tornem pescadores de almas proficientes.

Teremos tempo para realmente desenvolver, no sentido de assistência contínua, o programa musical para todos os alunos, sabendo que isto fará uma parte vital dos seus ministérios futuros.

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Este é um texto com a marca e o sotaque do missionário George Wells.
Sendo um internato, o seminário se protegia também de possíveis desvios da personalidade humana, num ambiente com jovens solteiros, no calor da mocidade, promovendo a integração entre os sexos, dentro das rígidas regras do evangelho fundamentalista.
O texto deixa perceber a concepção de educação do SBRS, totalmente centrada no professor e na sua autoridade, não crítica, pautada na preservação dos valores batistas e do conservadorismo teológico. Discordar seria heresia. O Seminário fez com que seus alunos não percebessem os ventos da Teologia da Libertação que varriam o pensamento filosófico brasileiro nessa época, tempos de crassa ditadura em nossa pátria.

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: os propósitos

1. Manter firme a "fé uma vez para sempre confiada aos santos", e divulgar princípios e convicções bíblicos aos estremos deste país.

2. Ser uma instituição dedicada à interpretação histórica, testual e premilenar da Bíblia Sagrada.

3. Treinar obreiros e líderes para as Igrejas Batistas Regulares do Brasil e cooperar com a associação das mesmas para os seus alvos.

4. Destacamos os distintivos dos batistas.

5. Incentivar a evangelização da região sul do Brasil com a devida ênfase em abrir trabalhos no interior dos estados da mesma.

6. Promover a espansão dos institutos bíblicos nas igrejas locais e centros de Educação Teológica por Extensão no sul do Brasil.

7. Estimular preparação musical nos demais estudantes desenvolvendo-os na teoria, regência, coral e instrumental.

8. Manter um programa enérgico de trabalhos práticos relacionados com o ministério da igreja local.

9. Promover a composição de literatura evangélica de origem brasileira.

10. Cultivar um padrão bíblico na vida espiritual, intelectual, moral e social dos alunos sob a disciplina dum ambiente controlado.

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O SBRS inaugurava sua história vinculando-se no movimento fundamentalista, quando no Brasil, já ventilava o liberalismo teológico e o pentecostalismo.
Até o ano de 1984 esse objetivo de ampliar o trabalho batista fundamentalista pela região sul não fora conseguido com êxito. Muitos alunos permaneceram na capital do Paraná, no próprio SBRS e outros retornaram para suas igrejas de origem. O próprio interior do Paraná permaneceu longo tempo sem pastores e missionários formados pelo SBRS.
O missionário George William Wells sempre foi ardoroso defensor dos cursos por correspondência, prática também constante no currículo do seu colega, pastor Neal Marrion Smith. Ficou famoso o curso bíblico por correspondência sobre a doutrina do Espírito Santo, escrito e administrado por Wells.
A ênfase nos cursos sobre música e educação cristã se deve ao fato de que, sendo uma instituição fundamentalista, o SBRS não admitia o acesso de mulheres ao pastorado. A elas cabia o papel de ajudantes dos esposos e pastores nas igrejas locais.
É tempo ainda de se avaliar se do SBRS sairam escritores respeitáveis, autores e articulistas. Até 1984 isso não era uma realidade.

Seminário Batista Regular do Sul: fundação e mensagem do primeiro Diretor - 1978

"Uma das decisões mais importantes na vida dum jovem é a de escolher a escola superior em que vai prepar-se para sua missão. Muitos pastores e missionários tem sentido a necessidade dum Seminário Internato, onde casais, rapazes e moças, de suas igrejas, que sentem a chamada do Senhor para Seu serviço, podem preparar-se.

Por mais de 15 anos, muitos missionários tem orado, planejado e trabalhado para este fim. Em fevereiro de 1978 a Sociedade Evangelizadora Baptist Mid-Missions tomou uma decisão histórica: fundar este muito esperado Seminário em Curitiba, Paraná. Pela fé, objetivos eram formulados, um currículo planejado, terreno comprado e prédios projetados.

É nossa firme convicção que como o Senhor tem nos orientado, Ele providenciará todo o necessário para início das aulas em março de 1979. O desejo expresso do corpo docente é o de ajudar de todas as maneiras possíveis no treinamento de lideranças para o movimento Batista Regular no Brasil, e em particular, no Sul.

Convidamos a todos vocês para orarem conosco e por nós neste sentido.

"Rogai, pois ao Senhor da Seara, que mande ceifeiros para a Sua seara". Amém.

Seu, para o Brasil

C. A. Nickell - Diretor

Curitiba, 7 de setembro de 1978."

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O SBRS logo no início da sua história serviu também as Igrejas Batistas da Comunhão Bíblica Nacional, a época lideradas pelo missionário Gary Tomberline, que também foi professor da matéria de Romanos, no SBRS. Os estudantes do SBRS realizavam atividades de estágio na 1ª Igreja Batista Bíblica de Curitiba e esta dos eventos realizados pelo Seminário e pelas igrejas batistas regulares.

domingo, 24 de março de 2013

Igreja Batista Regular de Taboão da Serra e o mundanismo


AOS MEMBROS EM GERAL DA PRIMEIRA IGREJA BATISTA REGULAR DE TABOÃO DA SERRA
CIRCULAR INTERNA
Considerando que o crente foi chamado para ser santo (separado para Deus);
Considerando que Jesus disse que nós somos a luz do mundo, Mateus 5:13;
Considerando que nosso propósito é agradar ao Senhor;
Considerando que através de nosso testemunho, ganharemos muitas almas para o Nosso Senhor Jesus Cristo;
Considerando que o mundo é passageiro e suas coisas passam com ele. 1 Jo. 2.17;
Considerando que o nosso procedimento pode escandalizar o irmão mais fraco;
Considerando que todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; 1 Cor. 10:23;
Considerando que não devemos escandalizar uns aos outros;
Considerando que importa agradar mais a Deus do que aos homens. Atos 5:29;
Considerando que aquele que ama o mundo, não tem o amor do Pai. 1 Jo. 2:15;
Considerando que a santificação é essencial à vida do crente. Hb. 12:14;
Considerando que nós temos um pacto de fé, com o qual concordamos ao nos tornarmos membros desta igreja;
Considerando que Deus requer de nós fidelidade em nossos compromissos e inclusive COM ESTA IGREJA;
Considerando que fomos voluntários ao aceitarmos o pacto de fé desta igreja;

Decidí escrever esta circular aos amados irmãos (A QUEM INTERESSAR), lembrando-os de nossa responsabilidade para com Deus e para com esta igreja local: a partir desta data (02 de janeiro de 1980) fica advertido que qualquer irmão ou irmã que infrigir quaisquer destes princípios BÍBLICOS os quais a nossa igreja observa, estará sob pena de disciplina da igreja:
  • cabelos compridos em homens; 1 Co. 11:14
  • calças compridas em mulheres; Deut. 22:5; 1 Tim. 2:9
  • Roupas decotadas em mulheres; 1 Tim. 2:9
  • Roupas transparentes em mulheres;
  • Jóias, pulseiras, gargantilhas, colares, etc.
  • Esmalte de quaisquer cores; 1 Pe. 3:3-5
  • Roupa apertada em homens, bem como em mulheres;
  • Cabelos curtos em mulheres; 1 Co. 11:14-15
  • Outros essenciais à vida cristã normal.
Pastor Manoel Messias Dias da Costa, Heb. 13:7, 17





sábado, 9 de março de 2013

Pastores com hora vencida

O Edison J.V. de Oliveira escreveu uma carta contudente. Faço uma análise dela na perspectiva dos princípios doutrinários batistas. Como o facebook não permite cores para distinguir, meus comentários seguem entre colchetes. Os que desejarem uma leitura mais clara, podem recorrer ao blogue.

Minha Opinião
..., orei e pedi sabedoria a Deus antes de começar a escrever este texto, acho que Ele não me deu, assim como o senhor não a teve quando, no meu ver, de forma equivocada, falando do púlpito e para toda a igreja se referiu às pessoas que foram contrárias ou não compareceram na última quarta-feira na apresentação da tal banda gaúcha. Não sei quantos mais além de mim t...omaram de ignorantes hoje pela manhã, só que alguns não se posicionam ou preferem se omitir diante de tais fatos. [Edson, conheci um missionário batista, Clarence Antrhum Nickell, fundador de um Seminário Batista em Curitiba, que costuma dizer, "púlpito não deve servir de castelo para homens covardes". Nossas congregações precisam aprender a debater, dentro do princípio do respeito, opiniões divergentes. Os batistas são conhecidos na História por valorizarem a idéia de democracia nas suas assembléias] Ora, neste mesmo facebook eu fiz algumas postagens emitindo a minha opinião, e até onde sei só eu o fiz, portanto quando o senhor tratou do púlpito sobre isso era pra mim que o senhor falava. Não tenho toda esta importância, poderia ter me dito à parte, e se não era pra mim a “carapuça” serviu direitinho. Mas isto seria certo? Várias outras vezes já ouvimos pregações para uma centena de pessoas que eram direcionadas a um determinado membro ou fato ocorrido na semana, mas que não vem ao caso citar agora. Estou postando estas linhas no face porque não queria ser injusto, aqui estamos de igual pra igual, assim como o senhor falou do assunto usando a ferramenta do microfone da igreja para vários irmãos ouvirem, vou tratar do mesmo caso aqui onde, em muito menor quantidade é claro, alguns irmãos têm acesso. [Mostrou-se o Edson, um cristão destemido e corajoso e que, na qualidade de filho de Deus e membro de uma assembléia cristã, exige ser tratado com respeito] O senhor poderia ter comentado abaixo dos meus comentários, já que as minhas postagens não sei por qual motivo lhe ofenderam. Só acho que um dos maiores direitos que temos é o de nos indignarmos diante daquilo que nos causa estranheza ou vai contra os nossos princípios. [Você está correto, embora seja sempre preciso uma dose de humildade e estudo. Se precisar revisar algum princípio, que a vida ou a pesquisa cristã nos indique tomar outro caminho, que tenhamos coragem de fazê-lo, respeitando os que tiveram a mesma dificuldade de superá-lo] Quando o senhor disse pela manhã que a verdade dói, que é uma questão de liberdade, de opinião de cada um, eu repito agora, exatamente, todos tiveram e têm o direito de ir ou não, gostar ou não, se aquilo lhe agride ou não. Disse também que tais músicas lembram o mundo, mas que a igreja está inserida no mundo. Claro, mas nem por isso temos que nos deixar influenciar pelo mundo. É um direito meu gostar ou não, levar minha família ou não e não quero ser taxado de ignorante por isso, não aceito e pelo tanto e pelo tempo que o senhor me conhece deveria saber que eu não ouviria isso e só, pronto, esqueci...
Eu também tenho minhas opiniões e meus pareceres sobre o meu pastor e continuo frequentando os cultos com respeito e reverência. Mas tenho certeza que montaríamos uma igreja maior que a ... com os membros que nos deixaram, é muita gente, muita gente, inclusive esperando respostas ou uma visita, ou um pedido de desculpas, ou gente querendo pedir perdão por erros cometidos. Não estaria na hora de revermos atitudes, reconsiderar opiniões, ter humildade de admitir falhas. Talvez isso seja uma grande besteira e eu me arrependa ou o senhor lá na frente anos depois ache que eu estava certo, mas já pensou em reconsiderar o seu ministério frente à ...?? [Edson, os batistas para se prevenirem do modelo católico de administrar a Igreja, isto é, um papa mandando nos membros, ou do modelo presbiteriano, defenderam o princípio de soberania da igreja local. A igreja fica com um pastor enquanto este lhe presta bom serviço. Nossos pastores não são vitalícios em nossas igrejas. Os nossos líderes precisam de sabedoria para perceberem a hora de continuar ou a hora de sair. Somos humanos e temos um prazo de validade. Nossa experiência aqui será válida e útil em outro lugar. Os pastores deveriam repensar o tempo que ficam a frente de uma congregação. Maturidade para deixar os membros falarem, com coragem e liberdade o que pensam e muito mais, sabedoria para perceberem a insatisfação e sairem em tempo, antes de serem convidados a deixarem o pastorado.] Estaria a igreja estacionada ou regredindo? Só eu penso desta maneira ou tem mais irmãos com esta opinião velada? Enfim Pastor..., isto não é uma declaração de guerra ou de inimizade, pelo menos não de minha parte, e é minha opinião particular, mas eu sou diferente assim mesmo, talvez isto nos sirva pra alguma coisa, não consigo de forma alguma guardar para mim minhas opiniões e morrer engasgado com elas. Não acredito que nos seus vários anos de ministério o senhor tenha encontrado outra pessoa que lhe tivesse exposto a maneira de pensar desta forma, mas assim sou eu, posso até “brigar” ao seu lado por muitos anos ainda, mas pra hoje o que eu tinha era isso. Há momentos pastor, que as suas atitudes falam tão alto e pesam de tal maneira que nem consigo ouvir o que o senhor está falando.

Respeitosamente,
Edison J.V. de Oliveira.