domingo, 18 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: os propósitos

1. Manter firme a "fé uma vez para sempre confiada aos santos", e divulgar princípios e convicções bíblicos aos estremos deste país.

2. Ser uma instituição dedicada à interpretação histórica, testual e premilenar da Bíblia Sagrada.

3. Treinar obreiros e líderes para as Igrejas Batistas Regulares do Brasil e cooperar com a associação das mesmas para os seus alvos.

4. Destacamos os distintivos dos batistas.

5. Incentivar a evangelização da região sul do Brasil com a devida ênfase em abrir trabalhos no interior dos estados da mesma.

6. Promover a espansão dos institutos bíblicos nas igrejas locais e centros de Educação Teológica por Extensão no sul do Brasil.

7. Estimular preparação musical nos demais estudantes desenvolvendo-os na teoria, regência, coral e instrumental.

8. Manter um programa enérgico de trabalhos práticos relacionados com o ministério da igreja local.

9. Promover a composição de literatura evangélica de origem brasileira.

10. Cultivar um padrão bíblico na vida espiritual, intelectual, moral e social dos alunos sob a disciplina dum ambiente controlado.

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O SBRS inaugurava sua história vinculando-se no movimento fundamentalista, quando no Brasil, já ventilava o liberalismo teológico e o pentecostalismo.
Até o ano de 1984 esse objetivo de ampliar o trabalho batista fundamentalista pela região sul não fora conseguido com êxito. Muitos alunos permaneceram na capital do Paraná, no próprio SBRS e outros retornaram para suas igrejas de origem. O próprio interior do Paraná permaneceu longo tempo sem pastores e missionários formados pelo SBRS.
O missionário George William Wells sempre foi ardoroso defensor dos cursos por correspondência, prática também constante no currículo do seu colega, pastor Neal Marrion Smith. Ficou famoso o curso bíblico por correspondência sobre a doutrina do Espírito Santo, escrito e administrado por Wells.
A ênfase nos cursos sobre música e educação cristã se deve ao fato de que, sendo uma instituição fundamentalista, o SBRS não admitia o acesso de mulheres ao pastorado. A elas cabia o papel de ajudantes dos esposos e pastores nas igrejas locais.
É tempo ainda de se avaliar se do SBRS sairam escritores respeitáveis, autores e articulistas. Até 1984 isso não era uma realidade.

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