sábado, 24 de agosto de 2013

Seminário Batista Regular do Sul - 1978: artigos de fé (1)

Artigos de fé


I. DAS SAGRADAS ESCRITURAS
Cremos que as Escrituras do Velho e do Novo Testamento, como originalmente escritas, foram verbalmente inspirados e produzidos pelo Espírito Santo e por isso, expressam toda a revelação divina sem nenhum êrro. Cremos, portanto, que a Bíblia é a suprema revelação da vontade de Deus para os homens, e a aceitamos como a única regra de fé e prática para a vida. II Tim. 3:16,17; II Ped. 1:19-21.

II. DO DEUS VERDADEIRO
Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, em um único Deus, o Criador dos céus e da terra, que se manifesta em três pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo; iguais em poder e glória, executando ofícios distintos, porém harmônicos, na grande obra da redenção humana. Êx. 20:2,3; I Cor. 8:6.

III. DO ESPIRITO SANTO
Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o Espírito Santo é uma pessoa divina, possuindo todos os atributos de personalidade e deidade. É igual ao Pai, e ao Filho, e da mesma natureza. Sua principal missão no mundo incrédulo é de convencer do pecado, da justiça e do juízo. Sua obra entre os salvos, em favor deles, é: selar, habitar, enchê-los com a Sua plenitude, guiá-los e ensiná-los a andar nos caminhos da justiça e da santidade. João 14:16, 17, 26; Ef. 1:13, 14.

4. DO SENHOR JESUS CRISTO

Cremos, de acordo com o ensino das Escrituras, que o Senhor Jesus Cristo foi concebido por obra e graça do Espírito Santo, nasceu da (bendita) virgem Maria, de modo sobrenatural; é Deus Verdadeiro do Verdadeiro Deus, sendo "Deus manifestado na carne"; viveu aqui, na terra entre os homens, a vida perfeita, imaculada, isenta e livre do pecado; sua morte, na Cruz do Calvário, foi um completo e perfeito sacríficio vicário, propiciatório e substitutivo por causa dos nossos pecados e para salvar-nos da perdição eterna; sua morte não foi apenas, a morte de um mártir, mas, de uma vítima oferecida, voluntariamente, por Deus, o Pai, em lugar do pecador, como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Ele foi sepultado, após haver morrido na cruz do Calvário, e, ao terceiro dia, ressurgiu dentre os mortos. Subiu ao céu, voltará a êste mundo para estabelecer o Seu Reino e assentar-se ao Trono de Davi. Sua segunda vinda será iminente, pessoal e premilenar, conforme lemos em Isa. 7:14; João 1:1; I Ped. 3:18; Mat. 28:6; Atos 15:16; Mat. 1:18-25; I Ped. 2:22; João 14:18; 1 Tess. 4:16.




Que se perceba a posição fundamentalista do SBRS. Principia com a autoridade das Escrituras acima de qualquer outra possível procura do ser humano. Essa posição era indispensável para assinalar uma distinção em época de pentecostalismo acirrado no Brasil. No entanto, a crença na inspiração verbal-plenária está restrita aos originais, que certamente, já não existem. O Seminário dispensava-se então, da crença comum no país de origem da Sociedade Evangelizadora Baptist Mid-missions de que traduções podem ou não ser inspiradas.

O SBRS assume posição trinitariana. Falta na presente declaração maior elaboração sobre "Deus Pai". A descrição é rápida demais e se preocupa na distinção entre as pessoas e não quanto as atribuições do Pai. Devido a posição conservadora na teologia, o Seminário é mais claro ao falar do "Deus Espírito Santo". Mas a abundância de referências está na descrição do "Deus Filho". Uma fragilidade teológica da escola de formação de pastores.

Um dos fracos pontos teóricos do SBRS seria, na época, sua posição com relação ao criacionismo, mencionado em rápida passagem, no ponto doutrinário do "Deus Pai". Nunca aprofundou essa posição, embora seus professores, em quase maioria, aceitassem a tese do criacionismo e da teoria do intervalo de Gênesis 1, que abria uma pequena brecha para as teorias do evolucionismo científico.

A mais recente declaração de fé do SBRS, publicada em seu blog, difere em pequenos detalhes desta original, razão porque entendi publicá-la.

[postagem em construção]

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